ANA CAROLINA OLIVEIRA

Fotografia © Renato Mangolin




Ana Carolina Oliveira é artista visual, pesquisadora e educadora. Seu trabalho investiga as relações entre memória, ancestralidade e linguagem gráfica, com ênfase na visualidade afro-brasileira e nos saberes das mulheres negras. Com formação em artes e uma trajetória dedicada à pesquisa de símbolos e narrativas invisibilizadas, desenvolve uma prática que combina desenho, serigrafia e estudos culturais.
Fotografia © Renato Mangolin

Abre Caminhos é lambe-lambe, é arte, é magia gráfica. Os dizeres “o caminho é a encruzilhada” não apenas anunciam uma direção: eles instauram uma filosofia. Aqui, a obra se inscreve como um eco — reverberação ancestral que atravessa o presente, tensiona os sentidos de tempo, espaço e destino, e nos convoca a repensar as formas de estar no mundo.

Abre Caminhos é lambe-lambe, é arte, é magia gráfica. Os dizeres “o caminho é a encruzilhada” não apenas anunciam uma direção: eles instauram uma filosofia. Aqui, a obra se inscreve como um eco — reverberação ancestral que atravessa o presente, tensiona os sentidos de tempo, espaço e destino, e nos convoca a repensar as formas de estar no mundo.
Bio
Ana Carolina Oliveira é artista visual, pesquisadora e arte educadora. Sua prática artística investiga as relações entre memória, ancestralidade e gesto gráfico, com foco na visualidade afro-brasileira e nos saberes das mulheres negras. Formada em Gravura e doutoranda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve uma linguagem que combina desenho, gravura e estudos culturais como forma de reinscrever histórias e simbologias esquecidas ou silenciadas.
Sua obra parte de uma escuta sensível das imagens e símbolos que atravessam a experiência afro-diaspórica, transformando-os em matéria poética e política. A impressão gráfica torna-se, em sua pesquisa, mais que uma técnica — um território ritual, onde o ato de desenhar e imprimir se converte em reexistência. Cada gravura, cada traço impresso carrega um tempo espiralar, em que passado, presente e futuro se entrelaçam.
A artista cria imagens que não apenas representam, mas invocam. Ao trazer para o campo da arte contemporânea signos oriundos de tradições afro-brasileiras, a artista propõe outros modos de narrar, de imaginar e de viver — numa estética que é também gesto político e filosófico.
Ao reinscrever memórias gráficas por meio de técnicas de impressão, Ana Carolina dá forma a um campo de experimentação onde a imagem é relíquia, é eco e é semente. Em diálogo com práticas coletivas, sua produção se inscreve numa linhagem de artistas que tensionam o presente com a força do passado, abrindo caminhos para um futuro reinventado por meio da arte e da ancestralidade.

Fotografia © Pan Alves
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